Juventude e Ecumenismo: o Bem Viver que respira liberdade!
Jonathan Félix de Souza e Sandson Rotterdan
Jonathan e Sandson nos ajudam a refletir sobre a dimensão do Bem Viver em sua ausência de fronteiras de pertenças que enquadrem, que limitem... mas, ao contrário, nos ajudam a abrir asas e voar livremente pelas muitas espiritualidades que nos convidam, convocam e orientam.
Jonathan é administrador, graduando em Pedagogia, mestre em Ciências da Religião, pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da PUC Minas. Co-Fundador e Editor-Chefe da Revista Senso. Assessor no CEBI/MG e membro do Mobilização Nacional. Membro do Conselho Estadual de Juventude (CEJUVE) e Comitê Estadual de Respeito à Diversidade Religiosa (CDR-MG). Sandson é educador, Filosofo, Teólogo, Cientista da Religião pela PUC Minas. Co-Fundador e Editor-Chefe da Revista Senso. Assessor no CEBI/MG e membro do Mobilização Nacional.
Pra começar...

O ecumenismo é um grande ponto de encontro para as pessoas que extrapolam os muros, talvez aí resida o significado de uma casa que seja comum. Ele acontece com diálogos profundos, libertadores e construtores de pontes. Nessa mesma linha, Nina Pacari, advogada e líder indígena do Equador, nos lembra que construir a casa do bem viver, ou essa casa comum, é uma tarefa pedagógica, caminho que se faz acompanhado, de aprender desaprendendo, e ao mesmo tempo aprender e reaprender.
A cultura do Bem viver é esse processo de aprendizagem, uma oportunidade para imaginar outros mundos, construir uma casa comum, que chamaremos aqui de casa do bem viver. Sabemos que a maior parte das instituições não estão preparadas ou não querem estar, para o ecumenismo, pois exige reconhecer que não são detentoras da verdade e que Deus é muito grande para caber dentro das suas caixas. Esse caminho dialogal que é o ecumenismo nos leva a perceber que, para acontecer de forma livre, precisa ser desinteressado, no sentido de não ter pretensão de, nesse diálogo, converter o outro à sua fé. O ecumenismo não pode se apoiar em crenças limitadoras e precisa nos levar para um lugar comum de sororidade e fraternidade, e isso só acontece, quando enfraquecemos a Verdade.
Muitas (os) jovens estão cansados dessas estruturas e têm ousado a ir além delas; outros (as) tantos (as), têm feito um caminho de incomodar as próprias estruturas, provocando e tencionando para a pluralidade de interpretações. Acreditamos que esses movimentos são necessários e alinhados como projeto de construção e podem oportunizar ações concretas para construir outros mundos possíveis, onde caibam e convivam as diversas formas de viver.
É tempo de encontrar, não em qualquer lugar, mas na encruzilhada, espaços de tomada de decisão, que, para mudar os rumos da história precisam construir o Bem viver enquanto filosofia para a vida, sendo ele “um projeto libertador e tolerante, sem preconceitos nem dogmas. Um projeto que, ao haver somado inúmeras histórias de luta, resistência e propostas de mudança, e ao nutrir-se de experiências existentes em muitas partes do planeja, coloca-se como ponto de partida para construir democraticamente sociedades democráticas”. (ACOSTA, 2016, p.29)
Ecumenismo como estilo de vida

Assim, as ideias de ecumenismo e bem viver encontram-se como uma maneira de viver, uma filosofia para a vida, onde as diversas pessoas e comunidades se coloquem como intérpretes da vida. Ecumenismo e Bem viver se traduzem em um estilo de vida democrático, dialogal e aberto.
Contudo, há nas religiões certo desejo de ser o depósito no qual se encontra toda a verdade possível sobre Deus. Os fiéis das religiões com essa pretensão, querendo ser fiéis à Verdade, não poucas vezes são violentos. Dentro da sociedade brasileira atual, esse recrudescimento se pode ver, com bastante clareza nas redes sociais. Citando aqui o sábio e sagaz Umberto Eco, as redes sociais deram voz aos idiotas. O que era papo de boteco ganhou visibilidade e a intolerância e discursos que se aproximam do fascismo saíram do armário.
No aspecto ecumênico e do Bem Viver, talvez o que mais interesse à caminhada das religiões, sobretudo no que diz respeito ao cristianismo é a sua relação com as religiões de matriz africana. Nós cristãos correspondemos a aproximadamente 87% da população e as pessoas que se identificam com as religiões de matriz africana a 0,31%, segundo dados do IBGE no Censo de 2010. No entanto, de abril de 2012 a agosto de 2015, 71% das denúncias de intolerância religiosa, as vítimas eram de religiões afro-brasileiras no Rio de janeiro segundo o Centro de Promoção da Liberdade Religiosa & Direitos Humanos, do Governo do Estado. A fidelidade a um projeto de uma sociedade pluralista e ao Bem Viver, aqui, questiona a sinceridade de nosso diálogo ecumênico, enquanto, sobretudo comunidades cristãs. Ecumenismo não pode ser, apenas, disciplina da grade teológica, ou mesmo apenas motivos de palestras e inúmeros encontros em que se prega para convertidos. Ecumenismo é atitude de vida. Enquanto ecumenismo, tolerância religiosa e Bem Viver forem meramente objetos de investigação teórica, algo que é insuficiente diante das violências, as pessoas continuarão a ser agredidas e mortas em virtude da intolerância religiosa.
Para nos abrirmos à uma perspectiva que uma ecumenismo, tolerância religiosa e Bem Viver é preciso reconhecer que aquilo que podemos compreender de Deus ou dos Deuses é somente o que podemos compreender e nada mais que isso; é preciso reconhecer o caráter histórico e cultural das religiões, inclusive o caráter parcial, cultural e histórico da Revelação judaico-cristã, majoritária no mundo, romper com visões exclusivistas, etnocêntricas e excludentes de qualquer diversidade que exista; é preciso ser ecumênico nas pautas das minorias marginalizadas pela sociedade “da moral e dos bons costumes”.
Nossa forma de viver não é a única, nem a melhor, é apenas a nossa. Assim, em um ecumenismo e bem viver como estilo de vida, não mataremos as crianças, as travestis, as mulheres, as negras e negros, os povos indígenas, as populações das periderias, as LGBTQI.
É preciso ampliar nosso ecumenismo para além dos diálogos entre nossas instituições religiosas e perceber a necessidade de construir uma casa que, de fato, seja comum para quem nela habita.
As religiões, quando perceberem que no diálogo há diversas razões nos diversos contextos, que fidelidade a uma suposta identidade não significa que ela não possa passar por transformações, farão, aí sim, um serviço precioso à sociedade e poderá questionar nosso falso Estado Laico.
Em 2014, no I Encontro de Juventudes e Espiritualidades Libertadora em Fortaleza, foi um momento de, junto aos diversos grupos de jovens da Pastoral da Juventude e de outros grupos juvenis, refletir sobre os profundos questionamentos sobre o nosso real papel e o fechamento institucional para pautas tão importantes para as juventudes. Esse encontro foi um momento de respirar liberdade, apoio, autoconhecimento, beber em diversas fontes e encontrar amigas e amigos que fazem o processo de reflexão e de ir para além das instituições religiosas.
Foi momento de entender que o primeiro passo para uma espiritualidade libertadora era entrar em crise pessoal, e isso é maravilhoso, pois uma espiritualidade que não dialoga com a realidade, com o contexto histórico, não é libertadora. Depois da crise, entrar em um processo de autoconhecimento e, nele, descobrir que possuímos uma inteligência que é, também, espiritual e ela nos permite ver o mundo a partir de outros ângulos que o fechamento dentro de uma instituição pode, por vezes turvar o olhar. Aqui não poderia deixar de fazer reminiscência do poeta Manoel de Barros: a inteligência espiritual, depois da crise, nos ajuda a transver o mundo.
Em 2016, em Belo Horizonte, no I Encontro Regional de Juventudes e Espiritualidade Libertadora, jovens de diversas tradições religiosas dialogaram acerca da fé que oprime ou da fé que liberta. O que vimos é que há ainda muita fé opressora, devedora do conceito clássico de verdade como adaequatio. No entanto, há lampejos quando mulheres e homens, candomblecistas, espiritas, ateus, agnósticos e cristãos dialogam e, simbolicamente, oferecem flores nas ruas. Foi simbólico ter à frente da caminhada de ocupação da região centro sul de Belo Horizonte, da Praça da Liberdade, um candomblecista e perceber que somos quando todas e todos são, existimos quando todas e todas existem e que isso exige resistência e resiliência.
Como a vida não para, o II Encontro de Juventudes e Espiritualidade Libertadora, de Poá – SP, em 2017 foi momento de celebrar essa caminhada e aprofundar o caminho libertador do bem viver e do ecumenismo. Foi um momento marcante de caminhada partilhada entre diferentes gerações e, assim, celebramos nossas ancestralidades, dialogamos e nos esperançamos para construir outro mundo possível, uma sociedade do Bem Viver.
Deus são muitas

Esse caminho de ecumenismo e bem viver aponta que é preciso todos os dias refletir sobre nossa espiritualidade, nosso jeito de ser e agir no mundo, e a presença de Deus constante em cada um e cada uma. Torna-se ainda necessário olharmos onde Deus tem sofrido e se feito humano.
Segundo dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), que são atualizados quase que diariamente no site QUEM A HOMOTRANSFOBIA MATOU HOJE, em 2016, foram assassinados no Brasil 343 LGBTs, um crime de ódio a cada 25 horas. Desses, 173 eram gays (50%), 144 (42%) trans (travestis e transexuais), 10 lésbicas (3%), 4 bissexuais (1%), incluindo 12 heterossexuais, como os amantes de transexuais (“T-lovers”). Todos devemos nos recordar o caso de Orlando, no ano de 2015, que foi catastrófico e exemplo da barbárie das inúmeras mortes da população LGBTQI. No Brasil, temos cerca de seis massacres na mesma proporção de Orlando. Todos esses fatos, ligados a uma cultura machista, misógina, homofóbica, lesbofóbica, bifóbica e transfóbica. Deivis Macedo (2015) em seu livro sobre movimento ecumênico juvenil, nos traz algumas inquietações, onde “fica transparente que não nos envolvemos nas questões que têm roubado a vida de muitos. Acabamos por perceber uma crescente de injustiça e desigualdades que é uma realidade próxima a nós”.
Na cultura judaico cristã, afirmamos constantemente que somos a imagem e semelhança de Deus, mas que imagem de Deus nós somos? Será que reconhecemos o rosto de Deus cotidianamente? Parece que estamos cegos diante dessas injustiças, que se naturalizaram.
Na tradição bíblica, Deus sempre está e se manifesta do lado dos mais fracos. Deus sempre se manifestou no rosto dos marginalizados. Se todos os seres humanos são a imagem e semelhança de Deus, sua figura não pode ser apenas masculina e heterossexual. Se Deus é amor e faz de toda pessoa humana sua imagem e semelhança, então Ele é, também, na pessoa gay, na lésbica, na travesti, na mulher transexual, no homem trans, no/a bissexual e, por ser amor, assume diversas manifestações da vida! É preciso entender Deus, não em um sentido exclusivista, mas também reconhecer sua presença na vida humana, especialmente no rosto de quem sofre. Este é um olhar ao qual o ecumenismo, que quer construir o Bem Viver, deve se ater para fazer alguma diferença na sociedade.
Reconhecer o rosto plural de Deus é um desafio, um sinal de maturidade e de transcendência; um processo de libertação. Ter uma vida de estilo ecumênico e que constrói o Bem Viver, é ver que Deus está além do dogma e do gênero, reconhecendo que ele está na vida e no rosto de cada um e cada uma. No livro QS inteligência espiritual – o Q que faz a diferença, os autores contam que os místicos judeus nos lembram de que Deus tem “dez” rostos, ou seja, muitas faces. E o verdadeiro místico é aquele que se habilita a conhecer o melhor de Deus que está por trás de todas as faces. Os islâmicos também falam dos 99 nomes de Deus e até que existe um centésimo nome.
Vivemos uma cultura, que ignora e rejeita a presença Sagrada que habita em cada pessoa LBGTQI, mulher, jovem, negra e negro, indígena, idosa, chegando ao cúmulo de desejar até a sua morte. As igrejas cristãs e religiões que têm como função revelar a presença divina no mundo, afirmam nos altares e espaços eclesiais que todos seres humanos somos sua imagem. No entanto, diante de pessoas cuja orientação e sensibilidade não correspondem a imagem social do patriarcalismo, as rejeitam e negam nelas a presença divina. Mas essas mesmas igrejas, que deveriam testemunhar o amor divino no mundo, acabam de alguma forma sendo coniventes com essa cultura de morte. Esquecem que Deus se fez radicalmente humano em Jesus. Assim como não se pode crer em um Deus que não dance, eu não poderia crer em um Deus que tivesse gênero, cor, idade, cultura. Talvez, Nietzsche, esteja certo ao lamentar que, por enquanto, tudo isso seja humano, demasiado humano…e não cumprimos nosso papel de ser espiritualmente livres.
O exercício de reconhecer Deus é um exercício de olhar para dentro de nós e para o/a outro/a. De retirar as máscaras que escondem os nossos incômodos. As fobias que nos rodeiam. E reconhecer que Deus é livre, é o amor, e isso basta! Talvez este seja um caminho para se construir uma vida de estilo ecumênico, buscando o bem viver. É fundamental desenvolver outros olhares, outras inteligências, mais abertas que essa que teima em afirmar um único sentido sobre o que seja Verdade.
Ecumenismo, uma espiritualidade que respira liberdade!

No desenvolvimento da nossa espiritualidade temos que ter muito cuidado para não viver na superficialidade, no fechamento em si mesmo ou no fechamento institucional. Esses fechamentos podem levar a pessoa a um grande risco, que é a vivência de uma espiritualidade dogmática, radical, rígida e sectária. Quem vê o mundo aos trinta anos, da mesma forma que o via aos vinte, desperdiçou dez anos da sua vida e, sem dúvida alguma, os e as sem religião podem nos ajudar nesse processo de perceber a possibilidade de uma espiritualidade para além das instituições religiosas.
Não cabe, na contemporaneidade, impor formas de vida, ou ter uma postura dogmatista. Como resistência a isso, alguns jovens migram das tradições religiosas institucionalizadas para o grupo dos sem-igreja e sem religião. Esse fenômeno está muito ligado a busca de caminhos de esperança que vêm da força comunitária. Espaço que muitos jovens não encontram dentro das suas instituições, pois lá não se percebe a existência de tolerância para o diálogo. As juventudes são sempre compreendidas como aquele o futuro das instituições, nunca o seu presente.
Em um dos livros de Augusto Cury, ele nos ajuda a refletir: Quantos e quantas tornaram-se especialistas em “deus”. Mataram, excluíram, arruinaram vidas, silenciaram vozes. Desenvolveram um deus no teatro da sua mente para excluir seus semelhantes. Um deus da dimensão do seu egoísmo, do tamanho das suas verdades.
O crescimento dos/as sem religião no Brasil talvez nos explique e aponte caminhos para uma espiritualidade livre, que nos permita desenvolver a capacidade ver por vários ângulos e compreender a realidade de forma plural. Uma espiritualidade inteligente que sente, vibra e toma decisões para além das instituições.
Chico César, cantor e compositor baiano, em sua música Invocação, pode nos ajudar a sair desse lugar comum de uma espiritualidade excessivamente institucionalizada, a deixar as verdades pré-estabelecidas e invocar respostas, respirando liberdade:
Deus dos sem deuses deus do céu sem Deus Deus dos ateus Rogo a ti cem vezes Responde quem és? Serás Deus ou Deusa? Que sexo terás? Mostra teu dedo, tua língua, tua face Deus dos sem deuses.
Uma profunda espiritualidade, questiona e nos ajuda a ultrapassar os limites institucionais, a perceber que Deus é muito grande para caber dentro de nossas caixinhas, pois Deus são muitas!
Na história, é possível perceber que existiu e ainda existe, diversas espiritualidades que não eram ou não são das religiões. Dessa forma, podemos compreender que a espiritualidade é mais do domínio da experiência do que do pensamento, mais da existência que da racionalização. Ela nos abre para o mundo, para os outros. É um processo de se perceber habitante do universo, de se libertar e não viver na paranoia intensa de salvar o eu dessa sociedade líquida, disforme, desfocada. A vida espiritual nada mais é que a vida do espirito, é o processo de se libertar do ego, do “euzinho querido”, dos seus pequenos temores, rancores, interesses e angústias.
Isto aponta para a tarefa de assumir um papel que, de fato, deve ser conduzido pela própria pessoa, e isso exige decidir ser protagonista ou autor da própria história, conforme dissemos no início do capítulo. Mas o que isso quer dizer? O protagonista encena um papel e é dirigido por alguém, não tem autonomia, pois o seu destino já foi definido por um escritor ou moldado por um diretor. Já o autor, é alguém livre, que pensa, que sente e vive a partir da sua realidade. Constrói a sua jornada, experimenta os diversos pratos, escreve e questiona constantemente o próprio enredo, mas não deixa de estar no palco. O protagonista não pode mudar de opinião, pois o seu destino já está traçado. Já o autor, pode se questionar a todo momento e livrar-se das verdades absolutas.
A experiência ecumênica, sobretudo quando se trata de ecumenismo e juventude, não pode ser apenas uma experiência acadêmica. A academia tem que deixar as cátedras. Ecumenismo não pode ser mais propriedade intelectual, mas, deve ser estilo de vida de ser com o outro, que passa ser aquele com quem de soma a existência. Ecumenismo como estilo de vida é resistir às pressões institucionais que marginalizam o diferente, que querem eliminar o dissenso ao invés de acolher. É um desafio de dizer adeus à verdade, para usar a expressão do filósofo italiano Gianni Vattimo. Com uma maneira ecumênica de se projetar a vida, as juventudes poderão construir o bem viver, exercendo o papel de autoras ativas do processo de construção de outro mundo possível, onde se respire aquilo que se anseia: a liberdade.
Deixamos nossa conversa aberta com o fragmento do texto da querida Edoarda Scherer (Duda), liderança feminina e jovem do movimento ecumênico. “Um modelo de ecumenismo para além das instituições religiosas parte da predisposição de cada uma e cada um em assumir uma postura de reverência ao sagrado do outro(outra), em um gesto recíproco de respeito ao perceber-se que na alteridade, existe um complemento ao próprio amadurecimento da fé”.
PARA ESTICAR OS HORIZONTES E O NOSSO DIÁLOGO
Documentário sobre Mobilização Ecumênica: https://youtu.be/PYnwYcpEvy4
Organização Intergeracional de Diálogo Ecumênico: https://www.mobilizacao.org/
Referências
ACOSTA, Alberto. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária, Elefante, 2016.
COMTE-SPONVILLE, André. O espirito do ateísmo: Introdução a uma espiritualidade sem Deus. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007. P127-190.
MACEDO, Deivis. REJU: uma proposta da presença "público-ecumênica" da fé Cristã. Editora Reflexão, 2015
SCHERER, Edoarda S. Ecumenismo para além das instituições: Desafio necessário para tempos sedentos de diálogo! Disponível em: <https://revistasenso.com.br/2017/12/14/ecumenismo-para-alem-das-instituicoes-desafio-necessario-para-tempos-sedentos-de-dialogo/> . Acesso em 17 nov. 2018.
ZORAH, Danah; MARSHAL, Ian. QS: Inteligência Espiritual. Tradução de Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Record, 2000.